quarta-feira, 30 de abril de 2008

Da Redação do Tréplica

MUNDO

A brasileira Roseane Aparecida de Freitas, de 27 anos, foi assassinada a golpes de pá na noite de 28 para 29 de abril na cidade de Tocha, cerca de 200 quilômetros ao norte de Lisboa.

O português Carlos Costa, de 50 anos, que vivia com a vítima, é o principal suspeito e se encontra em prisão preventiva desde que confessou o crime à polícia.

O crime foi cometido por volta da meia-noite da última segunda-feira. Segundo Artur Ramalho, comandante do posto da Guarda Nacional Republicana da Tocha, na madrugada da terça Carlos Costa foi à delegacia e pediu que fosse preso, pois tinha acabado de assassinar a companheira dele.

Segundo a Folha on line, Carlos e Roseane viviam juntos há três meses.

MUNDO 2

O norte-americano James Woodward, de 55 anos, foi libertado por um tribunal de Dallas depois que um exame de DNA comprovou que ele foi equivocadamente condenado por homicídio e estupro da namorada dele, há mais de 27 anos.

Nunca na história dos estados unidos ninguém havia passado tanto tempo preso por engano para ser em seguida libertado graças a um exame.

É a décima oitava vez que o Condado de Dallas liberta uma pessoa com base em exames de DNA feitos após a sentença.

Segundo o site G1, Woodward é negro, o perfil mais comum entre as vítimas de erros judiciais em Dallas e no resto dos Estados Unidos.

BRASIL

Os investigados por suposto envolvimento com o esquema de desvios de recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) queriam ampliar a área de atuação para 27 prefeituras de quatro Estados.A informação foi divulgada nesta quarta-feira na versão on-line do jornal Folha de S. Paulo.

O grupo também tinha em vista convênios no Ministério das Cidades e na Funasa (Fundação Nacional de Saúde).

Segundo a Polícia Federal, o grupo queria fechar contratos com órgãos públicos para emitir notas falsas.

A verba desviada seria depois dividida entre os integrantes do esquema.

A Polícia Federal desarticulou no último dia 24 uma quadrilha envolvida em um esquema de desvio de parte dos empréstimos do BNDES a prefeituras e empresas privadas.

Os empréstimos, segundo a Polícia, eram obtidos por meio de influência política.

REGIONAL

A Operação Arco de Fogo superou, em dois meses de atuação nos estados de Mato Grosso, Pará e Rondônia, o valor de 60 milhões de reais com 338 multas aplicadas contra o desmatamento da Amazônia. A informação é do site G1.

Fiscais do Ibama, policiais federais e da Força Nacional de Segurança Pública fiscalizaram 166 propriedades, entre empresas e fazendas, e apreenderam mais de 37 mil metros cúbicos de madeira ilegal.

Segundo o Ibama, 42 estabelecimentos tiveram as atividades paralisadas por falta de licenciamento ou por depósito ou venda de madeira sem origem legal.

Os agentes públicos destruíram mais de 1.500 fornos de produção de carvão vegetal clandestinos.

AMAZONAS

Os índios da etnia Apurinã vão bloquear a partir de amanhã, parte da BR-317, que liga Boca do Acre à capital Rio Branco do Acre.

Segundo o comandante da Polícia Militar (PM) de Boca do Acre, major Fabiano Bó, o bloqueio vai acontecer na altura do quilômetro 72, próximo à reserva da etnia.

Os indígenas estão reivindicando o asfaltamento de parte da estrada, além da implantação do programa do governo federal, Luz para Todos.

De acordo com o major, os índios já estão com toda a logística da ocupação montada e contam com o apoio de fazendeiros da região. O major Fabiano Bó disse ainda que o bloqueio pode trazer sérias conseqüências econômicas ao Amazonas, porque proximadamente 60% da carne consumida no Estado vêm de Boca do Acre.

Segundo o coordenador estadual do programa 'Luz para Todos', Robson de Bastos, três comunidades, o que equivale a 80 famílias, da etnia Apurinã já foram beneficiadas com o programa, e a extensão do benefício está sendo programada para o próximo semestre. Em relação à pavimentação da estrada, a Agência de Comunicação do Governo (Agecom) informou que existe um compromisso entre o governo do Estado e o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) para a realização da obra, mas não foi executada porque esse compromisso ainda não está documentado e não existe previsão de quando a obra será realizada.

AMAZONAS 2

A Zona Franca de Manaus e os programas criados pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, para incentivar a produção industrial, estão sendo questionados pelas grandes potências comerciais, como os Estados Unidos.

O país cobra do Brasil explicações sobre a chamada MP do Bem, alegando que as medidas podem ser destorcidas e dar vantagens às indústrias brasileiras nas exportações.

Os americanos ainda querem saber quais são exatamente os incentivos recebidos por empresas instaladas no Pólo Industrial de Manaus, pois algumas medidas estão sendo avaliadas por Washington como subsídios ilegais à exportação.

O governo brasileiro recebeu o questionamento por escrito e respondeu às críticas. Ontem, o Itamaraty estava esperando que Washington levantasse a questão durante uma reunião da Organização Mundial do Comércio (OMC), em Genebra, Suíça, sobre subsídios proibidos. Mas, o governo americano optou por deixar o caso apenas entre os dois países e por escrito. O governo chegou a ir preparado para responder às perguntas e levou uma funcionária da Receita Federal.

Ontem, a delegação americana deixou claro que o fato de não ter seguido com o questionamento não quer dizer ainda que estão satisfeitos com as respostas.

Criada em junho de 2005, a Medida Provisória do Bem estabelece uma série de incentivos para o setor industrial e tenta promover investimentos, além de uma redução de carga tributária no setor produtivo.

Não é a primeira vez que a Casa Branca demonstra dúvidas em relação aos programas brasileiros. Há um ano, Washington fez uma série de questionamentos e alertou que os programas poderiam ser vistos como subsídios ilegais ao setor industrial, o que seria proibido pelas regras da OMC (Organização Mundial do Comércio).

Os europeus também fizeram estudos sobre os programas, mas nunca chegaram a levar o caso à OMC. A iniciativa da Casa Branca não representa a abertura de uma disputa legal, como no caso das queixas do Canadá contra o BNDES há seis anos, quando os programas de apoio à exportação foram obrigados a ser modificados.

ESPORTE

O estádio Vivaldo Lima vai ser palco na noite de hoje de uma verdadeira festa do interior. Holanda e Fast disputam a primeira partida da decisão do estadual.

Depois de se garantirem na Série C do Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil, os times lutam pelo troféu e pelo privilégio de dar a volta olímpica, sábado, no mesmo local, quando será realizado o segundo jogo.

Por ter melhor campanha, o Fast joga por dois empates, ou ainda pode vencer e perder pela mesma diferença de gols. No Holanda, o desafio é quebrar o favoritismo do adversário. Apesar do empate por 1 a 1 e da vitória por 1 a 0 sobre o Fast, o time de Rio Preto da Eva entra como franco atirador.

As façanhas de vencer a Série B, desbancar os favoritos como Nacional, São Raimundo e o Rio Negro merecem crédito.

Segundo o jornal A crítica, o técnico Marquinho Bahia acredita que o time vai entrar em campo mais leve em relação ao jogo de domingo passado, quando o clube decidiu o futuro na Série C.

Nenhum comentário: