Por Tabajara Moreno
A informação é a matéria-prima do jornalismo, não apenas porque possibilita o preenchimento das páginas dos jornais, revistas, sites de Internet, e tampouco porque ocupa espaço na TV e no Rádio, mas sim porque é resultado de processos sociais e influencia diretamente na modificação deles.
A opinião pública forja-se no seio da sociedade, portanto, no âmbito dos processos sociais, sendo resultado da vivência do indivíduo e da relação que ele estabelece com o cotidiano. Ela não é ingênua, mas, por vezes comete equívocos, reflexo de sua fundamentação baseada em evidências.
A formação da opinião não se dá de forma mecânica, imediata, ela é um processo, uma construção que se baseia em informações, em evidências presentes à realidade dos indivíduos.
O jornalismo e, por tabela, o jornalista pode contribuir e contribui com a formação da opinião pública à proporção que difunde as notícias. O jornalista consciente do poder e responsabilidade de sua função não pode menosprezar a opinião pública tratando-a como incapaz de exercer discernimento sobre as coisas.
O jornalista precisa dispor de conhecimento, precisa estar armado de fatos e não se amarrar a verdades e ideologias fabricadas. Isso não significa que o profissional de jornalismo tenha de ser alheio às ideologias e, portanto, ao mundo, mas que ele deve ter consciência de que o exercício de suas funções interpretativas e difusoras exige que ele seja capaz de compreender o processo humano.
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