No início dos primórdios da civilização as batalhas armadas serviam para se atingir os objetivos de um grupo étnico, político ou militar. O sangue derramado nos campos de batalha serviam a um propósito maior. Na Idade Moderna, nenhuma revolução foi concluída sem o combate armado.
Até mesmo a grandiosa Revolução Religiosa de 1507 não seria concretizada sem a indignação de pessoas cansadas da exploração e da opressão religiosa daquela época. Napoleão, não alcançaria a glória sem o sentimento de indignação que funciona como o motor propulsor de cada transformação.
Lênin, não mudaria a Rússia sem travar batalhas exaustivas e cansativas, mas ele tinha a certeza que nada mudaria; que a situação não se reverteria sem o inicio de uma batalha. Os operários tinham que ganhar as ruas. Tinham que mostrar sua raiva e sua ousadia para mudar a ordem social vigente.
Hoje, as batalhas não são mais travadas com espadas ou fuzis. Elas são no campo ideológico-discursivo. E é aí que os poderosos, os que se banqueteiam na mesa farta do poder mostram toda sua ira contra os seus opositores. Como seus discursos são fracos e superficiais eles ainda tentam impô-los pelo uso da força.
Não podemos esmorecer camaradas. Como os operários no inicio que eram poucos, como os espartanos que eram em número ínfimo em relação aos persas, nós não podemos desistir da labuta porque quem guerreia por uma causa legitima recebe dos céus a vitória na hora certa.
No momento somos poucos também. Mas logo um exército invisível irá se unir ao nosso pequeno pelotão e no momento certo vamos lograr êxito por que em nenhum lugar está escrito que o perverso, que o mentiroso, que o lobo roubador irá receber galardão. Somos livres de pensamento e estamos guerreando contra escravos de mente. Eles estão, por enquanto, em coma social, mas logo despertarão desse estado de letargia e a máscara dos hipócritas e enganadores cairá.
Leviatã não sairá vitorioso, mas será derrotado e humilhado para que todos os outros saibam que seu tempo de enganações e domínio sobre nosso povo está acabando. Marcharemos unidos e triunfaremos no final. Pois tenho a certeza que Deus não nos desamparará.
Muitas batalhas ainda serão travadas, mas tenho a certeza que com meus amigos de front a vitória será tão certa como a certeza que o sol nasce todas as manhãs. O sentimento de impotência, de pequenez diante dos poderosos deve ser a qualquer custo rechaçado de nossos corações. Eles são fortes? Sim. Mas como há quatro anos pessoas de bem que não se venderam e preferiram acreditar no novo vão se reunir e deixar acovardados aqueles que preferem trilhar o caminho do mau-caratismo.
O ocorrido ontem (no Teatro Uninorte durante o debate com o candidato Omar Aziz) é só o começo. Os poderosos são cães vira-latas, que só se sentem mais corajosos quando estão em matilha. Mas que ao menor batida de pés fogem como criaturas desprezíveis. Eles não aceitam e temem o confronto por que sabem que seus posicionamentos são indefensáveis e sua trajetória de vida é cheia de imundice.
Omar, Alfredo, Eduardo Braga e Amazonino Mendes estão entregues a um destino desolador. Que é lugar final daqueles que preferiram durante a vida praticar a pequenez de atos públicos. Pessoas que durante sua passagem por aqui não levaram em consideração o ser humano e os valores morais. Mas, antes, serviram aos seus próprios interesses e relegaram ao povo as sobras do banquete.
Esses homens agem na calada da noite como coiotes e atacam a população usurpando das atribuições de seus cargos. Por que Omar não responde:
1-Ele foi ou não indiciado na CPMI da Pedofilia em 2003, no Senado Federal?
2-O que a senadora Patrícia Saboya disse em entrevista a revista Isto É é verdade ou uma calunia sobre ter sofrido pressão para tirá-lo do relatório final?
3-Por que não explica se a transcrição da Federal em que ele conversa com deputados e combina com eles os “procedimentos” para aprovar na calada da noite a aposentadoria para ex-vice-governador é verdadeira ou não?
4-E por que acreditar em um candidato que prometeu o “Nova Veneza” “Metrô de Superfície” e não fez. Vai cumprir suas promessas agora?
Ele não responde; e quem cala consente.
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