A eleição presidencial dos Estados Unidos tem mobilizado a atenção do telejornalismo brasileiro. As grandes redes como Globo, Record, Band e, incrivelmente, o SBT enviaram, especialmente esta semana, seus principais âncoras para realizar a cobertura no país.
Evidentemente que a disputa eleitoral americana é extremamente importante e seu resultado, a eleição de Barack Obama ou de John McCain terá reflexos no mundo inteiro. Mas este artigo não vai tratar deste assunto, mas sim de outro. Quando se traça um comparativo desta cobertura com a da recente eleição municipal brasileira, algo de inquietante transparece. Por que as grandes redes também não fizeram 'excursões' pelo Brasil para mostrar ao país inteiro cada realidade política regional?
A cobertura da eleição americana acabou tornando evidente um problema que se perpetua na mídia televisiva brasileira: a total negligência aos acontecimentos regionais. Um problema que não é recente e advém da estruturação das grandes redes nacionais de televisão consolidada na década de 60.
Essa estrutura de jornalismo macro acaba atrofiando os acontecimentos micros, ou seja, o que acontece longe do principal centro televiso do país (São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília) acaba não sendo noticiado pelas cabeças de rede.
Evidentemente que a disputa eleitoral americana é extremamente importante e seu resultado, a eleição de Barack Obama ou de John McCain terá reflexos no mundo inteiro. Mas este artigo não vai tratar deste assunto, mas sim de outro. Quando se traça um comparativo desta cobertura com a da recente eleição municipal brasileira, algo de inquietante transparece. Por que as grandes redes também não fizeram 'excursões' pelo Brasil para mostrar ao país inteiro cada realidade política regional?
A cobertura da eleição americana acabou tornando evidente um problema que se perpetua na mídia televisiva brasileira: a total negligência aos acontecimentos regionais. Um problema que não é recente e advém da estruturação das grandes redes nacionais de televisão consolidada na década de 60.
Essa estrutura de jornalismo macro acaba atrofiando os acontecimentos micros, ou seja, o que acontece longe do principal centro televiso do país (São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília) acaba não sendo noticiado pelas cabeças de rede.
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