Ellza Souza
Da Equipe do Jornal Tréplica.
A presença do projeto Vaga Lume no simpósio de leitura e escrita do Flifloresta mostrou que é possível disseminar o conhecimento nas populações ribeirinhas da Amazônia. A palestra, de sua criadora e presidente Sylvia Albernaz, uma paulista que junto com mais duas amigas resolveram desenvolver um trabalho que levasse o livro às pessoas isoladas de tão gigantesca região, agradou o público no auditório da UEA. O projeto é um sucesso reconhecido por grandes empresas como a Votorantim, que patrocinam o projeto.
O Vaga Lume já atende 21 comunidades rurais dos estados do Amazonas, Pará, Roraima, Mato Grosso, Rondônia, Maranhão, Tocantins e Araçuaí, em Minas Gerais. São mais de sessenta mil livros distribuídos. Vinte mil crianças são beneficiadas com as bibliotecas montadas nessas localidades.
Um dos objetivos desse programa é formar professores e comunitários como mediadores de leitura. Um grupo desses mediadores, vindos de várias cidades, participou do Flifloresta. Hoje são 154 multiplicadores de leitura que formam mais de 1,6 mil mediadores.
Para Sylvia “o livro permite não só a descoberta como a transformação do mundo” e nesse sentido o Vaga Lume vai alçando seus vôos para lugares cada vez mais inacessíveis que só mesmo nas asas de um inseto, de canoa ou na força de um movimento como esse, pode beneficiar a tanta gente pela Amazônia a dentro.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
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