Está se aproximando o Flifloresta, evento que vai mexer com toda a sociedade manauara. Crianças, jovens, adultos, velhos, não existe idade para essa atividade tão prazerosa que é a leitura. E o Festival Literário Internacional da Floresta, que acontecerá em Manaus de 17 a 22 de novembro, vai possibilitar o acesso a livros, oficinas, simpósios e palestras. Como parte da programação, no dia 20 de novembro o escritor Eduardo Galeno Amorim autor de livros como o “Retratos da Leitura no Brasil” faz palestra sobre esse assunto. No dia 21 o tema em debate será “Literatura infantil e o despertar dos leitores” com a jornalista Leyla Leong e Galeno Amorim.
O Flifloresta pretende também distribuir cem mil livros nos terminais de ônibus o que possibilita o acesso a muita gente que não tem condições de comprar um. Com o livro em mãos qualquer pessoa pode descobrir um mundo diferente, recheado de histórias e personagens que vão fazer festa em sua imaginação. Essa iniciativa pode influenciar beneficamente muitos jovens que nunca leram uma obra por preguiça ou falta de grana.
Como parte do Flifloresta, o Simpósio de Leitura e Formação de Leitores busca “construir uma sociedade esclarecida e cidadã” e isso só será possível “quando o conhecimento e o acesso aos livros forem realidade no país”, acredita Tenório Telles, do Instituto Nacional Valer de Cultura (INVC), responsável pela realização do festival junto com outras entidades.
O cenário literário brasileiro melhorou muito de 2003 pra cá. Mas segundo levantamento do Sistema Nacional de Bibliotecas ainda existem 362 municípios brasileiros sem nenhuma biblioteca pública. No Amazonas são 24 cidades sem essa importante ferramenta de conhecimento.
Colocar o livro na mão das pessoas é uma idéia pra lá de boa. O ser humano procura o prazer no que faz. Comer, dançar, festejar, rezar, namorar são atividades que trazem enormes sensações de bem estar e felicidade. A leitura faz parte dessa lista pois traz consigo o poder transformador do conhecimento, ocasionando a plenitude da satisfação no homem. Por isso é importante disseminar a idéia do livro, da leitura, dos fliflorestas na Amazônia. Com o livro cumprindo o seu papel, tenho a convicção de que o mundo será melhor, com pessoas conscientes, felizes e chegando ao ápice do prazer por meio das leituras. Para quem escreve o livro e para quem lê. O prazer é todo nosso ao receber o FLIFLORESTA em sua primeira edição.
*Ellza Souza é jornalista formada pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Roteirista e escritora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário