Ellza Souza
Da Equipe do Jornal Tréplica
Depois que saiu do grupo Raízes Caboclas, onde passou 26 anos de intensa produção musical, Celdo Braga vive o desafio da transformação, aos 57 anos. Há seis meses se preparava para lançar o seu primeiro CD, nessa sua nova etapa com o grupo Imbaúba, chamado Mãe da Terra., o que aconteceu em outubro, no Teatro Amazonas.
O poeta Celdo Braga e o grupo Imbaúba fazem música orgânica, que consiste na produção de sons originados na floresta. São piados, trinados, barulho de água escorrendo, o chap-chap da água sendo escoada da canoa, o assovio na folha, incontáveis sons captados na mata que formam um trabalho inovador do grupo. Os músicos do Imbaúba são: Cláudio Nunes (violonista), Rosivaldo Cordeiro (arranjos), João Paulo Ribeiro (percussionista), Roberto Lima (vocalista), Sofia Amoedo (vocalista), além de Celdo.
Uma parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) “dá embasamento científico ao trabalho do Imbaúba e nos possibilita aprender os nomes científicos dos pássaros”, diz o poeta Celdo Braga. O artista recebeu um documentário produzido pelo Instituto com 320 sons de passarinhos do entorno de Manaus e que vai enriquecer as próximas obras.
Varal repleto de sonhos
Após cinco livros publicados, sai brevemente o “Varal Sonhos ao Sol”, de poesias. Um trabalho bem elaborado do Celdo Braga, inspirado nas lembranças de sua mãe quando em sua casa no interior, pendurava poucas roupas no varal mas que representavam muitos sonhos.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
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Um comentário:
O violonista Claudio Nunes, já não faz parte do Grupo Imbaúba sendo pois substituido por Sérvio Túlio(contra-baixo).
Roberto Lima(vocalista)
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