Por Tabajara Moreno
Primeira novela como autora principal de Andrea Maltarolli, “Beleza Pura” terminou na sexta-feira (12) e teve um dos piores desempenhos de audiência do horário das sete. A média geral de audiência da novela ficou em 28 pontos. Conforme o Ibope, o último capítulo marcou média de 33 pontos com picos de 35.
Em um período onde o público espera por novidades, “Beleza Pura” foi um balde de água fria. A órfã que procura a mãe. A vilã que nutre uma paixão obsessiva pelo mocinho garanhão. O mocinho injustiçado que, no caso, tenta provar a inocência no caso da queda do avião “carcará”. E a mulher que esconde uma identidade oculta. Mulher travestida de homem. Mãe e filha dividindo o mesmo homem. Um grupo de pessoas correndo atrás de um tesouro perdido. Enfim, não faltaram clichês. Até mesmo a Rakelly, com todo o sucesso de público, era uma alusão à Darlene (Débora Secco, Celebridade - 2004).
“Beleza Pura” saiu de cena como a novela da Rakelly. Interpretada por Ísis Valverde, a aspirante a dançarina do Luciano Huck arrancou gargalhadas do público. Não fosse o crescimento de Rakelly, “Beleza Pura” teria passado em brancas nuvens. Com uma trama central mal explorada e núcleos sem função, a novela errou na falta de densidade do conflito central, completamente diluído entre uma bobagem protagonizada pelo núcleo que desapareceu com o “carcará” e uma aventura nonsense da Rakelly.
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