sexta-feira, 17 de outubro de 2008

E-mail mentiroso

Tabajara Moreno
Da Equipe do Jornal Tréplica


Que a internet é um campo fértil para a disseminação de mentiras, teorias mirabolantes e fraudes, ninguém duvida. Basta ser um pouco informado para saber disso. A última mensagem fraudulenta a circular na internet traz em uma espécie de ofício afirmando que o Ministério Público Federal do Amazonas (MPF/AM) instaurou um procedimento investigatório para informar que o Cadastro de Pessoa Física (CPF), de quem recebeu a mensagem, está sendo usado para fazer compras on-line.


A técnica de segurança do trabalho, Tereza Cristina Oliveira da Silva, 31, foi uma das vítimas do golpe. Hoje, ao abrir seu e-mail pessoal, ela se deparou com o ofício malicioso. Logo Cristina suspeitou da 'notificação'. “Meu irmão me contou que uma amiga dele também recebeu esse e-mail e, como ela havia feito compras on-line, ficou receosa e telefonou para o site de vendas que a alertou sobre a fraude”, contou.
O 'ofício' recebido por e-mail

A assessoria de comunicação do MPF/AM informou, por telefone, ao Tréplica que o Ministério Público sabe da utilização de seu nome em fraudes on-line. Ela ressaltou que o internauta já está mais atento a esses e-mails e talvez por isso, tenha diminuído a quantidade de denúncias ao órgão. No site do MPF/AM, há um aviso de que o órgão não intima ou convoca qualquer pessoa através de e-mail e sim pessoalmente como também por meio de cartas.


A Delegacia da Receita Federal também ressaltou à reportagem que não faz qualquer tipo de notificação aos contribuintes por e-mail. No quadro de avisos do site da Receita, há um alerta sobre os casos no qual o órgão reforça que não seja aberta, nem respondidas mensagens que cheguem nas caixas postais eletrônicas em nome do órgão, ressaltando que a Receita não envia e-mails sem autorização do contribuinte e nem autoriza parceiros e conveniados a fazê-lo em seu nome.

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