sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Notícias do Esporte
O Penarol goleou o lanterna Libermorro por 6 a 0, ontem, no Vivaldão, pelo segundo turno da série B estadual. O resultado devolve a tranquilidade ao time Itacoatiara, que sentiu o abalo da derrota para o Rio Negro. Agora, o time respira aliviado na segunda colocação do segundo turno, com quatro pontos, e também na contagem geral, com 17. Nas duas classificações, o Penarol só fica atrás do Rio Negro, que já está garantido na série A . Já o Libermorro segue pagando caro por não ter formado um time, pelo menos razoável. Os imaturos garotos do Libermorro amargaram a oitava derrota consecutiva.
Estrutura
Falta de estrutura para treinar. É esse o motivo para uma possível saída de Alexom Maximiliano, do Atletismo. Ele foi medalista de bronze no Pan do Rio de Janeiro em 2007. O atleta amazonense parou de treinar para prosseguir com os estudos e deve voltar em novembro. Porém, Alexom pode encerrar a carreira em maio do ano que vem.
Alexom afirmou que não há infra-estrutura na Vila Olímpica de Manaus. Colecionador de títulos no lançamento de Dardos, o atleta que nasceu em Manacapuru, está parado há 2 meses. De acordo com a treinadora dele, Margareth Baia, a desmotivação financeira seria a causa da desistência.
Portarias
O Presidente em exercício da Federação Amazonense de Futebol (FAF), Thales Verçosa, decidiu baixar duas portarias para punir os árbitros Washington José Alves e Milton Corrêa Albuquerque. Nessas portarias, Thales suspende Washington e o árbitro Jonas de Oliveira Marques, que revelou uma ameaça de greve entre os atletas amazonenses.
Washington Alves revelou que forjou um certificado do Ensino Médio para poder fazer parte dos quadros da CBF e disse que não mais apitaria jogos profissionais.
Outra denúncia contra árbitros do Amazonas, partiu do diretor de futebol do Fast Clube, Dom Marques Mendonça que acusou o árbitro Milton Corrêa Albuquerque de tentar “vender” o resultado da final do campeonato estadual da série “A” deste ano, quando o Tricolor de Aço enfrentou o Holanda, na primeira final entre times do interior, na história.
Dom Marques disse que o árbitro Milton César teria pedido R$ 8 mil para favorecer a equipe de Itacoatiara, mas o negócio não teria avançado.
A FAF ainda não decidiu se vai punir o árbitro Milton César. Milton ainda não se pronunciou sobre a denúncia.
MinC e SEC querem selecionar 40 pontos de cultura no Amazonas
Luz, câmera, emoção em um minuto
Em 2009, FGTS terá R$ 11,8 bilhões para financiamento da casa própria
Trabalho escravo
190 - Polícia
O 3º Distrito Integrado de Polícia (DIP) prendeu em flagrante ontem, no bairro Petrópolis, zona Sul, o autônomo Félix Neuto de Alencar, 55, sob a acusação de atentado violento ao pudor contra uma adolescente de 15 anos. Conforme apuração da polícia, o acusado é tio da vítima e estava atrás da casa dela se masturbando e ameaçando-a com uma faca. A adolescente fugiu do local e acionou a Polícia por meio do 190. A PM chegou ao local do crime e flagrou Neuto praticando atos obscenos. Com a presença policial, o autônomo tentou fugir do local, mas foi preso e conduzido ao 3º DIP, sendo autuado pelo crime de atentado violento ao pudor, artigo 214 do Código Penal Brasileiro (CPB).
Tráfico de Drogas
Uma ronda ostensiva da Polícia pelas ruas do bairro Amazonino Mendes, zona Norte, resultou na prisão em flagrante do ajudante de pedreiro Flávio da Silva Nascimento, 22, e do vendedor ambulante Arthur Jesus Pereira da Costa Filho, 22. Com eles, os PMs apreenderam 11 trouxinhas de pasta-base de cocaína. Os dois foram enquadrados no artigo 33 da Lei n.º 11.343/06.
Crime e prisão
A Polícia prendeu ontem, por volta das 16h, no bairro do Alvorada, zona Centro-Oeste, um homem identificado como Marco Antônio Carvalho, 18. De acordo com informações do delegado titular do 10º DIP, Antônio Maduro, o acusado e outros comparsas assaltaram uma lojinha de variedades no bairro. Um deles estava armado e ameaçou o proprietário do estabelecimento roubando em seguida jóias de aço, um notebook, um aparelho celular e uma quantia em dinheiro. Um vizinho acionou a polícia por meio do 190. Os acusados ao perceberem a presença da polícia, fugiram correndo, mas os PMs prenderam em flagrante Carvalho que foi conduzido ao 10º DIP, onde foi autuado pelo crime de roubo, previsto no artigo 157 do Código Penal Brasileiro (CPB).
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Polícia Civil do Amazonas.
Manchete sem noção
Através de sua assessoria, o bom velhinho negou as
acusações e disse que Renata corre sério risco de ficar sem presente esse ano
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
O pobre dono do dinheiro
É sempre bom alertar. O que são as verbas públicas? É uma verba descontada dos funcionários chamados políticos para suas despesas e de seus familiares? É uma verba ou dinheiro ou money feita na fábrica chamada casa da moeda destinado a uma rubrica no orçamento conhecida como caixinha para fins dos políticos? Afinal o que é isso e para que serve?
Apesar da brincadeira, a vida do cidadão poderia melhorar se soubéssemos responder prontamente a essa pergunta. E mais algumas do tipo: para onde está indo esse dinheiro? O objetivo final foi alcançado? Melhorou em que a sua vida? Não sabemos responder porque não acompanhamos nada sobre esse assunto. Apesar do dinheiro ser nosso não estamos nem aí para o que estão fazendo com ele. Respondendo à pergunta inicial as verbas públicas representam o montante de tudo o que foi arrecadado de impostos da população. Então é o seu dinheiro que está em jogo, percebeu ou ainda não? Apenas por isso precisamos ficar atentos para não sermos ludibriados.
Com as verbas públicas sendo utilizadas corretamente os serviços vão acontecer. A vida da sociedade vai melhorar. Já pensou nisso? O hospital funcionando adequadamente sem faltar equipamentos e material básico. O pronto socorro atendendo prontamente a todos, sem filas e com médicos competentes. Os incompetentes que procurem outra atividade. Todas as escolas com professores que amem sua profissão, com água limpa e merenda para os alunos. Uma polícia eficiente com regras claras para quem “sair da linha”. Leis mais duras para a bandidagem de qualquer esfera. E a cultura? O incentivo às artes e aos talentos locais daria qualidade à vida das pessoas principalmente dos jovens.
O problema é que enquanto a maioria dorme os oportunistas que sofrem de insônia, trabalham. As verbas públicas quando são desviadas ou vão para cuecas de maus políticos ou seguem direto para insuflar a violência que o povo tanto reclama. Armas, drogas, jogo, pirataria. Tudo isso pode estar sendo mantido pelo nosso suado dinheiro, que quando passa a ser público pode estar sendo administrado por maus políticos. E o dono não procura se inteirar para onde está indo o seu dinheiro.
Enquanto a sociedade não acordar e apenas reclamar, tudo continua na mesma ou melhor, os oportunistas vão ganhando espaço e literalmente ocupam o grande vazio deixado pelo descaso da população. Falta do nosso lado indignação e participação. Ocupar esse espaço que é nosso. Procure um serviço público e observe. Prédio bonito, desenhozinho na parede, muita gente passeando no corredor mas no caso da saúde o coitado do doente passa pela burocracia e má vontade dos atendentes para ser “mau olhado” por um médico. Nas escolas, a juventude não tem vontade de estudar. É muito ruim o ensino brasileiro, público ou não.
O resultado são pessoas que abandonam os estudos e sem ocupação são facilmente aliciados pelos mercadores da fraqueza humana cada vez mais experientes num ramo que dá lucro e poder mais rápido. Uma sociedade desorganizada é tudo que esse tipo de marginal precisa para “viver melhor”. Eles estão bem e as pessoas de bem que se explodam. Vamos acordar minha gente.
* Ellza Souza é jornalista formada pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Roteirista e Escritora.
Processo seletivo
Os estudantes devem estar cursando Antropologia em uma Instituição de Ensino Superior que mantenha convênio com a Procuradoria da República no Amazonas (PR/AM) e não ter sido estagiário da PR/AM anteriormente.
O candidato portador de necessidade especial deverá juntar à ficha de inscrição para Estágio, relatório médico detalhado, recente, que indique a espécie e o grau ou nível da necessidade especial de que é portador, com expressa referência ao código correspondente da Classificação Internacional de Doenças (CID) e a sua provável causa ou origem, sendo este requisito indispensável.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Procuradoria da República no Amazonas
Abertura na testa
Uma incursão pelo realismo e uma linguagem brutal do cotidiano dos personagens. Assim é a novela 'O Homem com a abertura na testa' do escritor Márcio Santana, a quarta obra do autor que já escreveu os livros Doze Contos Amazônicos (Contos – 1998), A fuga (romance – 2003), Anotações para um conto (conto – 2008). A obra vai ser lançada sábado, às 10hs, no Espaço Cultural Valer – Ramos Ferreira, Centro.
Serafim não está morto
O resultado das urnas foi soberano. Amazonino venceu o pleito do último domingo por uma diferença de 123.615 votos. O que representa mais de 15% dos votos apurados. O candidato petebista recebeu no primeiro turno, 402.717 votos ou 46,21%. Seu opositor, o candidato Serafim Corrêa (PSB), recebeu 200.423 votos, atingindo 23%.
Na virada para o segundo turno Serafim teve crescimento de 19%. Ou seja, 171.422 pessoas aderiram sua candidatura. Já Amazonino conseguiu adesão de 92.743 eleitores. Um crescimento de 11%. O índice de abstenções manteve-se na casa dos 18%. Foram mais de 160 mil eleitores que não compareceram em suas sessões eleitorais e ficaram de fora da escolha do administrador de nossa cidade.
Em entrevista concedida a rádio Amazonas FM (Manaus, 101,5 Mhz), nesta terça-feira (28), o prefeito Serafim Corrêa deixou subentendido que os seus mais de 370 mil votos o habilitam a disputar o cargo de governador em 2010. Para muitos, isso pode parecer algo impossível ou até mesmo utópico. Mas analisando o resultado das eleições desde 1994, podemos constatar que Serafim tem sim, todas as condições políticas e eleitorais de despachar no Palácio da Compensa a partir de janeiro de 2011.
Peguei alguns políticos como exemplo, que outrora não eram tidos por analistas da ciência política como “viáveis” para um cargo público, mas, que devido ao dinamismo da política, galgaram degraus.
O primeiro a ser analisado é Alfredo Nascimento. Quando candidato em 1996 à Prefeitura de Manaus, obteve 160.163 votos no primeiro turno. O que equivale a 34,19%. Alfredo venceu Serafim no segundo turno por uma diferença de pouco mais 2.558 votos. Foram 0,55% a mais para Alfredo.
Quatro anos depois, em 2000, Alfredo novamente venceu por uma diferença apertada. Seu rival foi Eduardo Braga. Alfredo alcançou no primeiro turno, 287.754 votos. Cerca de 47%. Já no segundo, teve 319.987 de votação. Ou, 50,78% da preferência. Eduardo ficou em segundo com 310.119 votos. Sendo 49,22% da apuração. Alfredo venceu por uma margem de apenas 1,56%.
O seu segundo mandato acabava em 2004. Nove meses antes o então prefeito Alfredo Nascimento renunciou ao cargo e a convite do presidente Lula assumiu o cargo de ministro dos Transportes. No pleito de 2004, no primeiro turno Alfredo apoiou a candidatura da deputada federal Vanessa Graziontin (PCdoB) à Prefeitura de Manaus. Vanessa ficou em terceira colocação com apenas 13,75%. Correspondendo a 103.333 votos válidos. No segundo turno, nenhum dos dois candidatos queria a participação de Alfredo em sua campanha e muito menos colocá-lo no programa eleitoral de rádio ou televisão. Como diz na gíria popular; “Alfredo estava queimado”.
Ninguém apostava que ele poderia conseguir o cargo de senador dois anos depois. Mas Alfredo venceu a disputa em 2006. Ficou em primeiro lugar e ainda entrou para história como o político mais votado do Amazonas em todas as eleições para o Senado. Ele conseguiu 629.606 votos. Em Manaus, atingiu mais de 306 mil votos. Atingiu 35% do eleitorado da capital. Para se ter uma idéia, o governador eleito conseguiu 45% em Manaus, naquela eleição.
Outro exemplo que podemos destacar é Eduardo Braga. Depois de perder duas vezes, ele obteve sucesso em 2002, quando concorreu ao governo estadual. Em 1998, perdeu para Amazonino por 28.159 votos. Porém, Eduardo saiu vitorioso em Manaus. Atingiu 51,70% do eleitorado. O que representa 390.214 pessoas. No pleito de 2000, Braga foi derrotado por uma diferença de 9.868 votos. Como mencionado acima, cerca de 1,58%.
Em 2002, quando disputou o governo estadual, Braga precisou somente ampliar seu eleitorado no interior. E com o apoio de Amazonino, que colocou a máquina a seu favor, Eduardo ainda se deu ao luxo de mesmo recebendo uma votação menor na capital, ser eleito governador. Ele recebeu em Manaus, 286.479 votos. Foram 103.735 eleitores a menos em relação há dois anos antes.
Já em 2004, Amazonino que tinha sido vencido em 1998 em Manaus, concorreu á prefeitura novamente. Os 245.351 votos obtidos seis anos antes, o colocavam novamente na disputa. O candidato recebeu no primeiro turno, 326.709 votos. O que representa 43,49%. No segundo turno, contra Serafim, Amazonino obteve 361.580 votos. Ou, 48,31%.
Dois anos depois, Amazonino mesmo perdendo a prefeitura, se candidata nas eleições estaduais. Os 360 mil eleitores o credenciam para o cargo de governador. Recebe 40%. Eduardo Braga que concorria à reeleição fica com 50%. Em Manaus, Amazonino fica com 347.272 votos. O que representa 42,37%. Como podemos constatar, ele diminuiu seu eleitorado também.
Nesta eleição, Serafim Corrêa obteve no segundo turno, 371.845 votos. O que o coloca também na disputa em 2010. Agora, o que é bastante importante são as alianças políticas e as uniões que serão feitas para daqui a dois anos. Vivemos no momento, com três grupos. Um liderado por Amazonino, outro comandado pelo governador Eduardo Braga e um terceiro consolidado por Arthur Virgílio e serafim Corrêa. Resta saber como se portará o PCdoB de Vanessa e o PT durante esses anos que antecedem 2010.
Receita disponibiliza curso sobre Simples na internet
O objetivo é esclarecer o funcionamento do Simples Nacional para os cidadãos. Ao final do curso, o aluno será capaz de compreender a sistemática de cálculo, como fazer a opção, como cumprir as obrigações tributárias e as vantagens da adesão ao regime.
Trata-se de um curso aberto, ou seja, não contará com acompanhamento e orientação de tutores e atividades avaliativas. Há exercícios de fixação que testam o conhecimento adquirido nos módulos.
O acesso ao curso é feito por meio de download, no item "Cursos para o Cidadão", dentro do e-CAC, o portal do atendimento virtual da Receita Federal do Brasil.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Receita Federal
terça-feira, 28 de outubro de 2008
A Enquete
Quando da divulgação da enquete através de e-mails, a equipe do Tréplica foi questionada sobre sua imparcialidade. Alguns disseram que a enquete era forjada, outros que o blog 'xexelento' era Serafim até de baixo d'água. Acusações à parte, a equipe do Tréplica ressalta que nossa segunda enquete, assim como qualquer outra realizada na internet, nunca representa a expressão popular, mas a opinião do internauta que acessa a determinada página.
Àqueles que criticam o blog só esperamos que tenham a mesma visão crítica ao acompanhar a cobertura jornalística feita em Manaus, em particular, e claro no Brasil como um todo.
Quanto ao 'novo prefeito', esperamos que suas promessas não sejam apenas mentiras de campanha eleitoral. Claro que para não serem, o povo precisa fiscalizar. Atividade possível e necessária.
MANAUS MENINA
São 339 anos de existência. Muitas gerações se passaram e o que melhorou na vida dos habitantes da cidade de Manaus? Boa pergunta para uma triste resposta. Primeiro eram incontáveis aldeias indígenas com um conhecimento bem avançado em várias áreas. Essas etnias foram exterminadas com a chegada do descobridor ou invasor. Depois a região à margem esquerda do rio Negro tomou um jeito de povoado ou aldeia mesmo. Sem estrutura nenhuma, sem mão de obra, sem governo. Os poucos índios que restaram eram discriminados e considerados “preguiçosos”. Mais tarde “descobriram” a seringueira e com ela a utilização da borracha no mundo moderno. Foi o “boom”. De um amontoado de casebres à beira do rio a cidade foi tomando outra forma. Ruas mais largas, igarapés aterrados, mão de obra européia, serviços de água, luz e transporte ingleses, o cavalo sendo substituído pelo bonde, construção de palácios para os barões da borracha e autoridades. O povo foi sendo empurrado para longe. Para o outro lado do rio onde formaram bairros como o São Raimundo e o Educandos.
Nesse período era comum “torrar” dinheiro por aqui. O desperdício era grande. Não se pensou no futuro. A farra durou pouco. Em 20 anos tudo estagnou novamente. A miséria se instalou na cidade. Os ingleses se foram, os nativos não levaram a sério o trabalho e tudo voltou à estaca zero. Veio então a zona franca em 1967 e com muito incentivo trouxe um novo modelo de desenvolvimento para a cidade. Começou novamente a ilusão da riqueza. Todo o interior do Amazonas veio para a cidade explodindo demograficamente as periferias que, sem autoridades zelosas, se transformaram no caos que é hoje a nossa cidade. Todos os serviços públicos não funcionam a contento. Nenhum. Estadual ou municipal. Transporte, saúde, cultura, educação, lazer, menor abandonado, segurança, drogas, limpeza pública. Tem dinheiro para tudo isso pois as pessoas de bem pagam impostos rigorosamente em dias mas não se entende como isso não retorna em benefício dos cidadãos.
As obras faraônicas continuam. O dinheiro é abundante para elas. Só que na época da borracha faziam belas construções, com arte, com estilo, apropriadas para nosso clima. Hoje se faz prédios feios, sem beleza, visando apenas o lucro e pior devastando e matando passarinhos. O problema é que os serviços que deveriam funcionar nesses prédios não funcionam e o povo só é lembrado na “época das promessas”. O pronto socorro que acabou de ser reformado vai agora ser ampliado. O funcionamento do “vinteoitão” é precário, sem equipamentos e pessoal qualificado e a população sofre na fila para o “pronto atendimento”. A educação é a pior possível. Prédios como sempre até bem conservados mas a qualidade do ensino deixa a desejar. Isso sem falar na merenda escolar que quase sempre é desviada das escolas mais necessitadas. A limpeza pública segundo as autoridades existe, mas ninguém vê. O berço da Manaus menina fede. O lixo se espalha pra todo lado. O rio, só Deus mesmo para salvá-lo. Os motorzinhos inocentes jogam de tudo nessas águas que nos servem tanto.
O habitante e o governante da cidade são os responsáveis pelo caos instalado nela. Tá certo que se tivesse vontade política e educação eficiente, tudo poderia mudar. E os 340 aninhos poderiam ser comemorados com mais categoria e um povo mais feliz. Parabéns, manauenses, apesar de tudo.
* Ellza Souza é jornalista formada pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Roteirista e escritora.
Apenas um lado
domingo, 26 de outubro de 2008
Amazonino Mendes ganha eleições com mais de 57% dos votos
O pleito registrou 0,87% de votos brancos, 1,25% votos nulos e 15,01% de abstenções.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Manaus é assim
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
MPE/AM recebe denúncia de compra de voto contra Amazonino Mendes
PRAÇA DOS HORRORES
As embarcações encostavam na beira do plácido rio. Os viajantes vindos do interior do Amazonas, a negócios ou a passeio, subiam uma pequena elevação, passavam na pracinha e entravam na bela igreja para agradecer a boa viagem. Era assim há muito tempo. Hoje subindo essa mesma elevação parei à procura da pracinha. O que vi foi um emaranhado de gente feia, não no sentido de pobre mas no sentido de mal educados que procuram sempre o mais fácil para ganhar o seu pão. Não consegui entender a praça. As pessoas montavam umas barricadas com ripas e uns plásticos pretos que se emendavam e cobriam alguma coisa que não consegui detectar. Observei também que alguns homens subiam numa das centenárias árvores do local colocando por entre os seus galhos umas tábuas. Uma esculhambação. Pessoas e coisas se espalhavam na pracinha. Nesses momentos não consigo deixar de perguntar. Onde estão as autoridades encarregadas de zelar pela cidade, pelos locais públicos, pela segurança do cidadão.
Pelo que observei nas redondezas da praça acho que aquela movimentação esquisita de gente e coisas deve ser a pirataria de cds e sabe-se lá o que mais. O Berg reina a um real. Coisas como “senta que é de menta”, “chupa que é de uva” ecoam não se sabe vindo de onde e martirizam os ouvidos que não estão moucos. Ainda, porque com tanta poluição não vão resistir muito tempo. Como botar na cabeça de um ser desses que pessoas inescrupulosas usam as suas carências para reduzi-lo à condição de malfeitor e cada vez mais pobre. E como explicar aos clientes que não adianta reclamar da violência pois ao comprar um cd pirata se transforma em coadjuvante de sua própria desgraça.
O bairro dos Remédios é um dos mais antigos de Manaus. Só perde para a Matriz e São Vicente. Ao redor da ex-pracinha e da linda igreja a colônia árabe se instalou com seus comércios e residências. Quantas histórias de luta, de trabalho, de amores estão impregnadas naquele local. Naquelas casas, naquele templo de oração, naquelas calçadas. Tudo mudou como é normal mudar uma cidade, uma igreja, uma praça. Mas mudar para melhor. Evoluir com categoria. E não regredir para o último grau que a ignorância humana pode alcançar. E sair depredando os monumentos, a história, a sua própria dignidade. A sociedade e os governantes estão moucos e cegos. Não reagem a mais nada. Salve-se quem puder.
* Ellza Souza é jornalista formada pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Escritora e Roteirista.
Caso Eloá deixa Brasil Urgente a 1 ponto da liderança
Da Equipe do Jornal Tréplica
O trágico seqüestro da adolescente Eloá Cristina Pimentel, 15, pelo ex-namorado Lindemberg Alves, elevou ontem (22), mais uma vez, a audiência do policialesco Brasil Urgente comandado por Datena, na Band. Conforme números preliminares do Ibope, a exploração do caso fez o jornalístico da Band marcar média de 11 pontos e chegar a picos de 16 encostando na Globo que no mesmo horário exibia a novela “Negócio da China” marcando média de 17 pontos. No horário a Band ocupou o segundo lugar isolado.
ALAVANCANDO
E o seqüestro da adolescente de Santo André não alavancou somente a audiência da Band. O Hoje Em dia, da Record, tem explorado bastante o caso e garantido a liderança de audiência nas manhãs para a Record. No sábado (18), após a invasão da polícia, o programa bateu seu recorde histórico de audiência e liderou com 15 de média e 18 de pico. Para se ter uma idéia, o principal produto da Record, a novela-série “Os Mutantes” tem média de 14 pontos, no horário nobre.
Na Rede TV!, o apático e patético A Tarde é Sua, comandado por Sônia Abrão, viu seus índices subirem vertiginosamente. A audiência habitual girava em torno de 1 e 2 pontos. Quando a apresentadora entrevistou, por telefone, o seqüestrador, a atração ocupou a vice-liderança no horário com médias de 5 pontos.
No Domingo, tanto o Fantástico, na Globo, quanto o Domingo Espetacular, na Record, elevaram seus índices com a exploração do caso. A revista dominical da Globo raramente tem ultrapassado a marca dos 25 pontos de média. No último domingo, marcou média de 30 e pico de 41. Na Record, o Domingo Espetacular amargava, nas últimas semanas, o terceiro lugar no Ibope, atrás do Domingo Legal, do SBT. No último domingo, chegou a liderar por 15 minutos com 16 de média e 22 de pico.
O desfecho do sequestro, na sexta-feira rendeu 40 minutos, não consecutivos, de liderança de audiência à Record. Na disputa com as novelas “Negócio da China” e “Três Irmãs”, o policialesco SP Record marcou média recorde de 17 pontos com picos de 22. As atrações globais marcaram 16 e 23 pontos, respectivamente.
O caso Santo André, não foi uma exceção. O caso Izabella Nardoni também rendeu recordes de audiência às emissoras. Para quem se lembra, com o seqüestro do ônibus 174, a Record chegou a atingir picos de 24 pontos às 18hs com o extingo Cidade Alerta.
Estes casos despertam a atenção do público? Sim. Mas porquê tratá-los com tanta ênfase? Não há outra resposta para isso que não a busca incessante pela audiência. É um crime buscar audiência? Acredito que não. Mas se a polícia não sabia o que estava acontecendo dentro da casa com as adolescentes, o seqüestrador tinha amplo conhecimento das ações policiais a partir da cobertura televisiva. A polícia de Santo André está sendo malhada pela imprensa e por parte da sociedade brasileira. Mas se é para pessoas e órgãos, envolvidos no caso, assumirem erros, a imprensa não estará isenta. Com esse tipo de cobertura jornalística, surge um grande questionamento: as coberturas da TV, ao vivo, ajudam ou atrapalham a ação da polícia?
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Prefeito eleito de Tefé, Sidônio Trindade, mantém registro de candidatura; MPE/AM recorre
Sidônio foi condenado pelo Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCU/AM) a pagar R$5.000 por irregularidades na liquidação de despesas e no recolhimento de encargos sociais ao Instituto Nacional de Seguros (INSS). A Lei Complementar n° 64/90 diz que os candidatos que tiverem suas contas, relativas ao exercício de cargos ou funções públicas, irregulares, não podem se candidatar às eleições dos próximos cinco anos, contando com a data da decisão. No entanto, a condenação não impediu que Sidônio concorresse ao pleito porque ele possui provimento liminar suspensivo dos efeitos do Acórdão do TCU/AM, obtido no dia 29 de julho de 2008.
Sidônio permanece prefeito de Tefé
O relator do processo, juiz Mário Augusto Marques da Costa, entendeu que as irregularidades apontadas não são de natureza insanáveis, mantendo, assim, o registro de candidatura de Sidônio. Porém, o prefeito eleito infrigiu a Lei nº 4.320/64, art. 63 (referente a liquidação de despesas) e o art. 216, I, “b” do Decreto 3.084/99 (no que diz respeito aos encargos sociais - INSS). Ele foi eleito prefeito de Tefé, a 516 quilômetros de Manaus, com mais da metade dos votos, 12,318 (54,4%). Caso Sidônio Trindade Gonçalves seja condenado, de acordo com o Código Eleitoral, no artigo 224, haverá uma nova eleição na cidade.
Fonte: Assessoria da Procuradoria da República no Amazonas
Negado o recurso de registro de candidatura de Hilton Laborda Pinto à prefeitura de Novo Aripuanã
terça-feira, 21 de outubro de 2008
VIDA SEM ÁGUA
Depois de um dia exaustivo de trabalho, reuniões e muita movimentação na rua sob um calor insuportável, a Maria chegou em casa sonhando com um reconfortante banho. Ao abrir a primeira torneira nada escorreu. Ela pensou logo que a água estava cortada. Quando os filhos começaram a chegar, sedentos por água também, a coisa foi tomando proporções desesperadoras. Realmente não havia água. A essa altura, os cheiros do seu corpo estão no ápice. No seu rosto afogueado daquele dia constam camadas de suor, poeira, fuligem, fora a maquiagem que se mistura a tudo isso. “A vontade de passar uma água no rosto é grande demais”, diz Maria. O jeito é dormir daquele jeito mesmo. Com o leite de rosas ela tirou camadas de sujeira do rosto já que não dava para limpar todo o corpo com essa técnica.
Pela manhã Maria achou que tudo tinha sido um sonho. Nunca faltou água no seu prédio. Foi em direção às torneiras. Nada. Nem uma gotinha pra remédio. E o banho para um novo dia de batente? O fresco começo do dia não impediu sua extrema necessidade de tomar banho. O suor já se solidificou, secou no corpo com a sujeira e resultou num “pixé” difícil de descrever. Não tem água pra nada. A louça começa a transbordar na pia. O banheiro, não a parte que se toma banho mas a outra por onde escoam os nossos detritos, começam a “perfumar” o ambiente. O apartamento de Maria é pequeno e tudo fica exacerbado. Maria descobre que houve um problema geral. Sua água não tinha sido cortada. Menos mal.
O jeito era parar e fazer uma reflexão de vida sem esse precioso líquido que teimamos em extirpar da face da terra, ao poluirmos as fontes, os igarapés, os rios e os mares. Por exemplo na minha terra onde não tem mais palmeiras, também não tem mais os igarapés que cortavam toda a área central da cidade de Manaus e que davam beleza e harmonia ao lugar. Será que a única solução encontrada pelo homem para urbanizar uma cidade começa sempre pelo aterro dos mananciais, de seus igarapés? Dá tristeza ver que as águas negras que circundavam o antigo palácio que já foi sede de governos, não existem mais, foram completamente compactadas por toneladas de barro. Isso por quem deveria zelar pela natureza, pela vida que vem da água.
O dia foi passando e Maria definhava de preguiça num sofá. Aquela sujeira toda, o calor, o cansaço, tudo se acumulava num corpo exaurido e dava uma lerdeza, uma incapacidade de se mexer. “Sem um banho não dá para trabalhar”, conclui ela. Quem agüenta o cheiro e o mau humor? E na torneira nada de água. Ela sente falta do barulho da água sendo desperdiçada nos longos banhos da manhã vindo da vizinhança. Água, por favor, água...
* Ellza Souza é jornalista formada pela Universidade Federal do Amazonas. Roteirista e Escritora.
O domingo será de surpresas
Neste ano as coisas continuam iguais. A maior parte das empresas de pesquisas não conseguiram nem chegar perto dos votos apurados pela Justiça Eleitoral. Mas um caso em especial chama atenção. O Ibope no primeiro turno deu ao candidato Amazonino Mendes (PTB) 58% na preferência do eleitor. Quando o TRE acabou a apuração, Amazonino alcançou 46% dos votos válidos. Uma diferença de 12%. Ou seja, cerca de 120 mil votos a menos.
Serafim Côrrea (PSB) nas pesquisas aparecia com 15%. No dia da votação ultrapassou os 23%. Uma oscilação positiva de 8%. Uma margem de quase 90 mil votos a mais.
Se mantendo essa margem de erro para mais ou para menos podemos chegar a um número aproximado. Se na última pesquisa Ibope divulgada dia 15 Amazonino aparecia com 59%, descontando os 12% a mais, Amazonino têm então 47%. Já o caso de Serafim é o seguinte. Segundo a pesquisa, Serafim alcança 34%. Acrescentando os 8% que o candidato atingiu no primeiro turno, Serafim então tem 42%.
Como a margem de erro das pesquisas são de 3% para mais ou para menos na maioria dos modos de aplicação. Amazonino e Serafim estão empatados tecnicamente. O primeiro pode ter de 44% a 50%. Já Serafim de 39% a 45%.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
LIXO COM A MINHA CARA
Não tem mais planeta pra tanto lixo. Os especialistas alertam. Os ambientalistas também. Quando vejo no conjunto onde moro as pessoas com nojo de abrir a lixeira para colocar o seu saquinho de lixo preferindo deixá-lo a céu aberto penso muito nisso. No futuro da terra com um ser “inteligente”que consome sem parar, come além da conta, joga tudo fora (de onde?) e no final tem nojo dos restos que ele mesmo produz. Só temos que pensar “um pouquinho” sobre a questão do lixo. Do caminho que as coisas percorrem antes de se transformarem nesse produto rejeitado por todos como se existisse um ser que resolvesse esse assunto que ninguém quer encarar e cheirar. Acho que isso nem fada resolve com sua varinha de condão como a gente aprendeu na infância e Deus já cuida de tantos assuntos mas o lixo é nosso e nós devemos dar um destino sustentável a ele. Ou nos enredaremos brevemente nas montanhas de televisores e computadores quebrados, pneus carecas, sacolas plásticas voadoras, “sobras” de comida, garrafas pet boiando nos “isgotos” (antes igarapés hoje esgotos), todo tipo de descartável cujo nome já diz o seu destino e o povo “descarta” na rua.
Tudo que consumimos um dia vai para algum lugar. Lugar pra tanta “tranqueira” está em falta. O mundo atual é feito de casas, ruas, pessoas, carros, árvores, animais, lixo. Não tem como negar isso. Falta só um equilíbrio para que as espécies não pereçam tão cedo. E o pior é que a gente vai pro beleléu mas a bagunça fica para o Criador arrumar. Nós, pessoas tão evoluídas, ainda não conseguimos resolver essa pendência básica que é um destino para os nossos restos. Não os mortais que esses estão garantidos mas os excessos da ganância, da voracidade, do consumismo desenfreado, da ignorância, que nos empurra para um fim precoce.O político que é pago pela sociedade para melhorar a vida de todos, está preocupado somente com o mundinho dele onde é impensável sequer olhar para um saquinho de lixo quanto mais cheirar os detritos.
*Ellza Souza é jornalista formada pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Escritora e roteirista.
domingo, 19 de outubro de 2008
Agora eles são jovens
A capa da primeira edição do novo gibi já avisa: eles cresceram. E como. Agora, Mônica, Cebolinha (ou melhor, Cebola), Cascão e Magali são jovens. Oito anos mais velhos. Tudo mudou. Não só o tamanho, mas os traços também. A nova fase da turma, com todos os questionamentos e acontecimentos comuns da adolescência, é retratada em estilo mangá. Para isso houve mudanças significativas no desenho. Por exemplo, ao invés daquele tradicional olhão, os olhos dos personagens passam a ser grandes e expressivos – os fãs de animes já estão bem habituados. E como não poderia faltar, o humor é bastante explorado com as técnicas usadas nos mangás japoneses, como aquelas gotas grandes para simbolizar constrangimento ou dúvida, risquinhos no rosto para simbolizar timidez e outros exageros que os mangakas (como são chamados os desenhistas japoneses) usam para acentuar as emoções de seus personagens.
Maurício de Souza sempre manifestou interesse em criar uma aventura paralela da turma. Finalmente colocou em prática. E foi além, ou seja, ao invés de desenhar Mônica e cia. indo para a escola como sempre falou, lançou uma revista com as aventuras da turma na juventude, saciando, assim, a curiosidade de muitos fãs que queriam saber como seria a vida da turminha nessa fase. Porém, Maurício tem sido cauteloso na nova empreitada. Ele quer, nessas primeiras edições, sentir a reação do público; e pretende com o tempo tratar sobre temas mais sérios. “Pretendemos abordar questões pertinentes à adolescência, como namoros, sexo e até drogas. Mas de uma maneira bem estudada. Como se fosse de pai para filho”, escreveu Maurício de Souza no texto de apresentação publicado no site da revista. Apesar disso, a turminha não deixará as aventuras de lado. Muito pelo contrário. Na primeira edição, publicada em agosto ao preço promocional de R$ 5,90 (cada exemplar publicado mensalmente será vendido a R$ 6,40), deu-se o pontapé inicial a uma saga chamada “As Quatro Dimensões”. A aventura começa quando um antigo vilão, o Capitão Feio (agora chamado Poeira Negra) retorna, invade o museu e liberta a maligna rainha Yuka, que dominará o mundo caso a turma não consiga retornar com os quatro objetos místicos esondidos em quatro reinos. É claro, como não poderia deixar de faltar, a história se desenrolará com pitadas de humor e romance, principalmente entre Mônica e Cebola.
A revista é agradável de ler. A capa é bem trabalhada e os quadrinhos, como os mangás japoneses, são em preto e branco. O único detalhe que Maurício de Souza não alterou foi a ordem de leitura. Ao invés de ser lido no estilo oriental, como as traduções de mangás famosos como Cavaleiros do Zoadíaco fazem questão de deixar, a Turma da Mônica Jovem é lida no sentido ocidental, ou seja, da esquera para a direita.
“Nosso primeiro número foi um sucesso. A editora teve que religar a impressora várias vezes para atender a demanda explosiva. De uma previsão de 50 mil exemplares saltamos para mais de 200 mil”, escreveu Maurício na segunda edição do mangá (de setembro). Histórias sobre jovens eram desafios para ele. Em entrevista concedida em 1998, publicada na revista comemorativa Mônica 35 anos, Maurício disse que achava mais difícil escrever histórias sobre jovens (se referindo a Turma da Tina, até bem pouco tempo o único núcleo jovem entre os seus personagens) porque não é fácil se manter atualizado sobre um mundo tão dinâmico como o da juventude. Bem, Maurício de Souza, mesmo aos 72 anos, faz questão de preservar um gosto juvenil por novos desafios.
Vale destacar que as aventuras da Turma da Mônica na infância continuarão sendo publicadas normalmente, no mesmo estilo de sempre. Porém, nesta nova revista, houve grandes mudanças na personalidade de cada um. Leia abaixo as principais:
Mônica: Exceto a personalidade temperamental, mudou muito. Mesmo crescida, ela não conseguiu largar do Sansão, mas, agora anda com ele guardado na bolsa. Como toda adolescente normal, se chateia com o pai super-protetor e gosta de músicas românticas. Tem uma quedinha pelo Cebola.
Magali: A jovem Magali continua meiga e delicada. Comilona também, mas, nem tanto. Ela pratica esportes e come com moderação. Mesmo assim não resiste a um lanchinho de vez em quando.
Cebolinha: Detesta que o chamem assim. Prefere ser chamado de Cebola. Talvez foi o personagem que mais sofreu mudanças. Não é mais tão careca, pois exibe uma cabeleira mais robusta. Não troca os “erres” pelos “eles” porque ele está se consultando com uma fonoaudióloga. Às vezes tem uma recaída e acaba trocando as letras, principalmente quando está nervoso. É afim da Mônica.
Cascão: Assim diz a música-tema do mais sujinho da turma: “o Cascão aposto e ganho, vai morrer sem nunca tomar banho...”. Morreria, pois aquilo que achávamos impossível aconteceu. Cascão agora toma banho, embora seja de vez em quando e continue não gostando muito da idéia. Usa brinquinho e se amarra em esportes radicais.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Aos concurseiros, uma boa notícia
Da Equipe do Jornal Tréplica
Quem ganha até três salários mínimos ou está desempregado é isento de pagar taxa de inscrição em Concursos Públicos estaduais no Amazonas. É o que estabelece a lei 3.088, sancionada em 2006. Para ter acesso ao benefício, o cidadão precisa entregar cópia de contracheque ou documento similar que comprove as informações.
De acordo com a lei, os trabalhadores desempregados devem entregar, aos realizadores do concurso, no ato de inscrição, uma cópia da Carteira de Trabalho ou uma declaração pessoal que comprove a situação. Os trabalhadores ambulantes, prestadores de serviço e autônomos também podem se beneficiar da lei desde que a renda mensal não ultrapasse os três salários mínimos. A comprovação para esses profissionais deve ser feita através de uma declaração de renda emitida por um contador cadastrado no órgão de classe.
A lei estabelece ainda que as comissões encarregadas da realização da elaboração e da organização de cada Concurso Público estadual são obrigadas a divulgar a existência da lei no edital de convocação do concurso.
DIA DO PÃO
Entrei na padaria hoje, dia 16.10.08 e o funcionário me falou que hoje é o dia em que se comemora todos os pães do Brasil, o dia do pão. E a maneira mais adequada de festejar um dia como esse é comendo muito pão. Fui ao balcão e encomendei logo os meus três pãezinhos quentes, é claro, com muita manteiga “amarela” e mandei ver. Mas o que me chamou mais a atenção foi a forma que o dono da famosa padaria de Manaus encontrou para festejar com a clientela. O jeito ecologicamente correto foi até o fim do dia o freguês troca duas garrafas pets por um pão ou troca sacolas plásticas também pelo pão nosso aniversariante. O material recolhido vai para uma empresa de reciclagem.
Segundo o funcionário da padaria a idéia do empresário, por sinal um dos poucos portugueses que ainda atuam na cidade, é trocar as embalagens plásticas por sacolas de material orgânico. Confesso que fiquei surpresa e feliz por essa contribuição para um mundo livre da “praga do plástico” que leva centenas de anos para desaparecer no meio ambiente. A gente vai e a sacola de plástico fica, entulhada pelos rios, pelas árvores, pelas ruas, asfixiando a todos.
* Ellza Souza é jornalista formada pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), escritora e roteirista.
E-mail mentiroso
Da Equipe do Jornal Tréplica
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
O DONO DO MONTE
Saí da sala de exibição com a cabeça fervilhando com as belas cenas do filme de Thiago Briglia, de Boa Vista (RR), que estava presente e, depois da mostra, respondeu às perguntas do público sobre aquela produção. Vencedor do DOCTV de seu Estado em 2006/2007, Thiago falou que a maior dificuldade que encontrou foi quanto à logística e, o fato de sua equipe ser grande, não diminuiu os muitos problemas que encontrou quanto ao acesso aos lugares filmados no Monte Roraima. O documentário chamado “Nas trilhas de Macunaima” da III Mostra do Filme Etnográfico fala desse personagem sob a ótica do povo indígena do extremo norte do Brasil.
Mito ou real não se sabe. Os relatos do povo que vive nas proximidades do Monte Roraima mostram que Macunaima é muito diferente do personagem de Mário de Andrade, Macunaíma. No filme ele mostra muito bem essas diferenças. O jovem cineasta destaca os contrastes desse ente, sol ou lua, bom ou mal, e provoca, mesmo sem querer, uma discussão entre os leigos do assunto. Para os índios da tríplice fronteira que vivem aos pés desse monte encantado, Macunaima é uma certeza que inunda suas mentes. Thiago Briglia trata o tema com sensibilidade e tenta interferir pouco no cotidiano dos índios. Um dos costumes mostrados é a pesca manual usando um tipo de vegetação, uma espécie de palha que os meninos indígenas usam para anestesiar os peixes e facilitar a sua captura.
O filme é muito bem feito e traduz o que as populações tradicionais do norte do país sentem com relação às suas crenças, sua afetividade, seu dia a dia, suas contradições, seu rico imaginário lotado de entes, deuses, heróis, árvores com todos os frutos juntos. O Roraima, um monte que só deixa subir quem ele quer, só pode ter Macunaima como dono e protetor. A exuberância de suas paisagens, de sua biodiversidade, de seus laguinhos e tesouros não é pra qualquer mortal principalmente aqueles que não podem ver uma plantinha que já querem arrancar o seu galho.
Em setembro, arrecadação de tributos federais cresceu 23,63% no Amazonas
Os tributos ligados à renda cresceram em média 19,66% e os ligados às vendas 19,63%, na mesma análise. O desempenho reflete o trabalho realizado pela DRF/Manaus no combate aos ilícitos fiscais.
A arrecadação em Manaus foi de R$ 652.313 milhões, o equivalente a 48,67% dos R$ 1.340.286 bilhão arrecadado na 2ª Região fiscal. Os dados de Manaus apontam para um crescimento de 8%, já levando em conta a inflação do período. No acumulado de janeiro a setembro deste ano, a capital do Amazonas já arrecadou R$ 5.739.777 bilhão. No acumulado do ano, o valor arrecadado em Manaus representa 49,80% do total arrecadado na região norte.
Tributo ligado à renda
O Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) cresceu 17,9%, a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) 25,6% , a Receita Previdenciária de 21,3%, o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) 20,4% e o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de 13,1%.
Quando se compara a arrecadação de 2008, até setembro, com a do mesmo período do ano passado, verifica-se um crescimento ainda maior na arrecadação desses impostos. A CSLL saltou para 27,2%, o IRPJ para 37,3%, o IRPF 40,4%, o IRRF 11,5% e a arrecadação da Receita Previdenciária 25,5% maior.
Tributo ligado às vendas
O PIS cresceu 13,5%, o IPI 22,3% e a COFINS 23,1% na arrecadação de setembro deste ano com o ano passado. Comparando a arrecadação acumulada até setembro de 2008 com 2007, o crescimento na arrecadação do PIS passa a ser de 17,9%, do IPI de 64,7% e a COFINS passa a ter um acréscimo de 23,1%.
Nascidos em Fevereiro já podem sacar abono salarial
O PIS é pago na Caixa Econômica Federal ou nos postos e agências da Caixa e o Pasep no Banco do Brasil. O saque do valor pode ser feito até o dia 30 de junho de 2009 e os recursos não retirados pelo trabalhador retornam ao Fundo de Amparo ao Trabalhor (FAT).
Para efetuar o saque, os trabalhadores/servidores terão que apresentar o número dos PIS ou do Pasep e a carteira de identidade. O beneficiado também pode sacar o abono em qualquer cidade do país. Os trabalhadores são identificados como beneficiários do abono pela Relação Anual de Informações Sociais (Rais), declarada anualmente pela empresas.
Amazonas bate recorde de geração de empregos
O destaque do Norte ficou por conta de Parintins que na terra dos bois Caprichoso e Garantido teve altos índices de geração de emprego na área de Serviços (2.392), em conformidade com a média brasileira, e o da Indústria de Transformação (850).
De janeiro a setembro, foram mais de 67 mil postos de trabalho, tendo sido 26,455 mil deles apenas no Amazonas, incremento de 7,99%, um saldo recorde para o período. Em seguida, vem o Pará, com 21.817 carteiras assinadas (+4,25%). Rondônia fica na terceira posição, porém com uma diferença acentuada do líder da região, foram preenchidos 7.572 novos cargos, alta de 5,16%.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Ministério do Trabalho e Emprego
Laudo comprova crimes de “Kuka”
Segundo Amaral, “Kuka” invadia estabelecimentos comerciais, anunciando os assaltos e violentava sexualmente as mulheres que estivessem no local. Mais de 20 mulheres teriam sido vítimas do acusado.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Polícia Civil do Amazonas